Fábula (latim fari + falar e grego Phaó + dizer, contar algo) é uma narração breve, de natureza simbólica, cujos personagens por via de regra são animais que pensam, agem e sentem como os seres humanos. Esta narrativa tem por objetivo transmitir uma lição de moral.
A fábula segundo os fabulistas:
- Theon (século I d.C.) – “Fábula é um discurso mentiroso que retrata uma verdade.”.
- Fedro (século I d.C.) – “A fábula tem dupla finalidade entreter e aconselhar.”
- La Fontaine (século XVII) – “A fábula é uma pequena narrativa que, sob o véu da ficção, guarda uma moralidade.”
O nascimento da fábula coincide com o aparecimento da linguagem. Antes de ser considerada um gênero passou dispersa na boca do povo. A fábula nasceu simultaneamente na África, na Europa e no Oriente.
As fábulas orientais foram passando da Índia para a China, ao Tibete e à Pérsia, terminando na Grécia com Esopo que soube adaptar as histórias orientais à sabedoria grega.
As fábulas de Esopo obedecem ao mesmo padrão, com intenção e espírito parenético: veiculam uma norma de conduta sob a analogia clara de atos de animais, homens, deuses ou coisas inanimadas.
A motivação é de origem popular e o espírito geral é realista e irônico. São curtas, bem humoradas e suas mensagens e ensinamentos estão relacionados com os fatos do cotidiano.
Os provérbios, assim como as fábulas, sobretudo as que retratam os animais, faz-nos refletir seriamente sobre o comportamento humano e nos levam a um posicionamento crítico sobre suas condutas...
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